O municpio sofreu uma forte supresso de sua vegetao nativa, que tem prejudicado a manuteno da biodiversidade natural da regio. A ocorrncia de pequenas reas de vegetao nativa (1 a 5 hectares) isoladas, tem impedido a sobrevivncia de espcies animais e vegetais nativas da regio, promovendo ainda mais o desequilbrio do ecossistema. Entre as espcies mais comuns da flora local, pode-se apontar como as principais: angico, angico preto, aroeira, faveiro, baru, cedro, farinha seca, monjoleiro, mutambo, figueira, cafezinho, ip,aoita cavalo, macaba, espeteiro, guariroba, entre outras, e em reas de preservao permanente (APP), fazendo parte da vegetao ciliar, pode-se apontar como as mais comuns: sangra d’gua, embaba, figueira, ings, jenipapo e na ausncia de vegetao arbrea, as reas de preservao permanentes so ocupadas por vegetao rasteira do tipo braquiria do brejo, capituvas, capim-navalha e assa-peixe. Entre as espcies animais mais comuns esto a capivara, cachorro do mato, siriema, gavio, tatu, macaco, pombos, gamb, cotia, tucanos, entre outros. Animais como o tamandu, ourio, lobo guar, jaguatirica so raramente encontrados. Aves comuns como nhambus, codornas e perdiz, que habitavam freqentemente as pastagens, verifica-se perceptvel reduo populacional, podendo ter como causa o desequilbrio ecolgico. A explorao inconsciente dos recursos naturais tem propiciado a degradao dos solos, principalmente na perda da fertilidade, no assoreamento dos cursos d’gua e, conseqentemente, no desequilbrio ambiental. A legislao atual em muito tem contribudo para a preservao dos recursos naturais, embora a populao no esteja conscientizada dos motivos das restries impostas pela Lei Ambiental, inclusive no que se refere a evitar o preparo de solo e cultivo em rea de preservao permanente. Entre os produtores rurais, verifica-se um grande interesse no combate eroso, porm, na recuperao da vegetao ciliar, sero necessrias medidas de conscientizao. |
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